Foram concluídas as etapas regionais do Evento de Práticas Exitosas 2018, agora com os finalistas da rede pública. Nossos parabéns aos professores que continuam se dedicando ao desenvolvimento de seus alunos em todo o Brasil, por meio da criatividade aplicada através do Programa MenteInovadora.
Nessa etapa, foram 10 finalistas de diferentes regiões do país, que agora irão concorrer entre si ao primeiro lugar da categoria.
Apesar dos diferentes projetos e abordagens de ensino, todos aproveitaram os jogos e métodos para reforçar a importância do trabalho em grupo, e a evolução das habilidades socioemocionais foi um ponto em comum que permitiu a transcendência dos alunos de maneira integral.
Confira os finalistas da Edição Pública e seus respectivos projetos:
- JULIANA BARRETO FARIA DE OLIVEIRA
Escola: EMEIEF Professora Maria Cecilia Dezan Rocha – Santo André
Projeto: Onde está Sasá?
Turma: 1° ano
A atividade realizada buscou fazer um diálogo entre o jogo de tabuleiro Procurando Dodô, juntamente com o conteúdo da Unidade I do livro de ciências: Quem é você?
Com base no jogo, foi realizada a dinâmica: “Procurando Sasá”, para encontrar o Urso Sasá, entre as casas das crianças representadas por cartas com suas fotos. Dessa forma, as crianças tiveram a oportunidade de valorizar suas características únicas, assim como aprender a respeitar as diferenças entre os colegas. Os métodos utilizados foram o do detetive e o do semáforo.
“No início, muitos alunos comentavam que não encontravam muitas diferenças entre as características dos colegas. Então demos o exemplo das cartinhas do Procurando Dodô: Muitas cartinhas são parecidas, mas existem detalhes específicos, é só prestar atenção!’ Foi assim que, em pouco tempo, os alunos realizaram ambas as atividades de percepção, tanto do livro quanto do jogo.”
- CAMILA MENDES GARCIA
Escola: EMEI Sonho de Criança – São Sebastião
Projeto: Educação para o trânsito
Turma: 3º ano
Por meio do jogo de tabuleiro Hopi! Hopi! Hopi!, a professora Camila Mendes ensinou, de forma lúdica, as regras e as sinalizações do trânsito aos alunos. O desafio era movimentar crianças de forma segura em um trajeto entre a escola e a praia numa maquete feita com os alunos.
“O método das Aves Migratórias foi utilizado já na construção do jogo: todos estavam ansiosos para jogar, mas para isso deveriam cumprir com suas tarefas na construção do tabuleiro e das peças. Além de se desenharem num pequeno pedaço de cartolina, pintaram casas e árvores para compor os cenários.”
- FERNANDA CORREIA
Escola: E.M. Marilza Fleury C. Figueiredo – Sete Lagoas
Projeto: Matemática sem sofrimento
Turma: 6º ano
Por meio do jogo chamado Salada Grega, Fernanda instigou os alunos a discutir, em grupos, sobre a quantidade dos ingredientes, como pepino, cebola e azeitona para realizar a receita de uma salada grega. “Os alunos adquiriram diversas experiências, interagindo com outras pessoas, organizando seu pensamento, tomando decisões, desenvolvendo a criatividade e criando maneiras diversificadas de jogar e produzir conhecimento”, explica Fernanda.
Entre os métodos explorados estavam o do Detetive, o do Semáforo e o de Tentativa e Erro. A professora usou o projeto para ensinar conteúdos matemáticos: “Exploramos a contagem, comparação e quantidades estimulando o desenvolvimento das noções básicas de Matemática de maneira lúdica e prazerosa.”
- KELLY APARECIDA FERNANDES DOS SANTOS
Escola: EE Escola Sandoval Soares de Azevedo – Ibirité
Projeto: Escrevendo um diário
Turma: 2° ano
Foi proposto aos alunos para que procurassem uma mascote em grupo nos arredores da escola e então fosse desenvolvido um diário. Após pensarem nas diversas possibilidades, escolheram uma plantinha e lhe deram o nome de Glória. Cada aluno passava um tempo com ela e fazia seus relatos. O projeto teve por base o jogo Mancala.
“Logo que o projeto começou, fizemos uma conscientização sobre a preservação do ambiente. Pedimos a eles que conversassem com os familiares sobre essa preservação e o que poderíamos fazer para ajudar o planeta a ter mais vida. Foi aí que todos decidiram comprar plantas e levar para serem plantadas em casa.”
- MARIA DE FÁTIMA BATINGA DE OLIVEIRA ALVES
Escola: Escola Municipal Zumbi dos Palmares – Maceió
Projeto: Contextualização musical e o jogo Lobo e Ovelhas – Maceió
Turma: 1° ano
Por meio do jogo Lobo e Ovelhas, Maria de Fátima desenvolveu ao mesmo tempo disciplinas como Matemática e Língua Portuguesa, através da produção de histórias e músicas relacionadas ao lobo.
“Iniciei a aula cantando a música do Lobo Mau e em seguida trabalhei com a inter-relação de 4 histórias: Chapeuzinho Vermelho, por Charles Perrault; Chapeuzinho Redondo, por Geoffroy de Pennart; Quem quer ser meu amigo, de Érick Battut e O lobo não morde!, de Emily Gravett. Em seguida, apresentei o tabuleiro às crianças descrevendo o formato do tabuleiro e fazendo questionamentos em relação às nossas atitudes diante do individual e do coletivo.”
- MILANE ALVES DE OLIVEIRA
Escola: ECIT João Úrsulo – Paraíba
Projeto: Aprendendo brincando
Turmas: 7° e 8° ano
Por meio de uma série de jogos, a professora Milane pode explicar conteúdos matemáticos aos seus alunos. Alguns deles se destacaram e tiveram a oportunidade de participar da I MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA da escola com seus projetos, na qual outras escolas, bem como a comunidade, foram convidadas a assistir.
Com os jogos de raciocínio, Milane Oliveira e Amauri Marinho desenvolveram um projeto, com alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, para estimular o aprendizado de geometria, operações com números naturais e plano cartesiano. “Sabemos que a matemática é vista como uma disciplina chata, desestimulante e de difícil compreensão, são práticas como essa que ajudam a tirar essa visão da mente dos alunos e estimula o gosto pelo saber matemático”, diz Milane.
- MIRELA GRANJA VIDAL MONTEIRO
Escola: Escola Municipal Antônio Campos – Natal
Projeto: Código Da Vinci: aprendendo e refletindo sobre meio ambiente, álgebra e poema
Turma: 5° ano
Mirela desenvolveu o pensamento algébrico a partir da interpretação gráfica e simbólica de puzzles. As invenções de Da Vinci foram usadas como base de inspiração para seguir adiante no raciocínio do projeto, que terminou com a construção de um poema sobre os aprendizados.
“Diante do mapa, elaborado pela turma, foi solicitado que em grupo pensassem em invenções que poderiam auxiliar a reduzir ou acabar com um ou mais dos problemas ambientais listados. Os discentes ficaram livres para criar o que eles quisessem, independente de ser possível ser criado hoje ou somente séculos à frente.”
- NATÁLIA FRANCISQUETTI SILVA VIEIRA
Escola: EMEF Padre Luiz Capra– São Caetano do Sul
Projeto: Jogo da Memória – “Procurando Dodô”
Turma: 1° ano
Por meio de jogos de raciocínio, Natália Vieira trabalhou conteúdos para o processo de alfabetização, leitura e interpretação de texto, além da reflexão e análise da língua escrita. A partir do jogo “Procurando Dodô”, os projetos foram divididos de acordo com as etapas de aprendizado de cada fase da alfabetização: pré-silábica, silábica, silábica- alfabética e alfabética.
“Nessa experiência em que o jogo foi adaptado para uma atividade pedagógica de alfabetização, percebeu-se que o conhecimento é construído na interação com os pares.”
- SUSANA DE PAULA SILVA
Escola: PM Taboão da Serra – EMEF Oscar Ramos Arantes – Taboão da Serra
Projeto: Alimentação saudável
Turma: 2º ano
Susana de Paula ajudou a desenvolver o Projeto Alimentação Saudável para ensinar os alunos a refletir sobre hábitos alimentares, identificando as consequências para a saúde e promovendo mudanças positivas. O jogo “Salada Grega” foi utilizado para a discussão dos tipos de vegetais e a conscientização sobre a importância de incorporá-los à alimentação.
Os alunos relataram quais vegetais conheciam, quais gostavam mais, quais não apreciavam o sabor, quais tinham curiosidade em conhecer e em que outro tipo de preparo esses vegetais podiam ser usados.
10. KATIA RODRIGUES DE MOURA
Escola: Colégio Municipal “Professora Ruth de Azevedo Silva Rodrigues”
Projeto: Criativamente
Turma: 1º ano
As crianças trabalharam rimas através de um livro infantil de autoria da própria professora. Entre os objetivos, estava a fixação das sílabas, favorecendo o desenvolvimento da consciência fonológica. Além disso, elas também tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura do poema (versos e estrofes).
O projeto teve por base o jogo “Procurando Dodô”, com ajuda dos métodos do Semáforo e do Detetive.
“Utilizamos o livro “A Girafa Gerusa” para trabalhar o conceito de rimas com os alunos. O livro é de minha autoria, com coautoria de Ana Paula Andrade de Jesus. É um livro rimado e ainda não foi editado.”
Rumo à etapa nacional
Os docentes acima que alcançaram a primeira colocação em cada cidade, irão disputar a etapa nacional em sua categoria, assim como os finalistas de Pernambuco e também do Ensino Privado, em 14 de Janeiro de 2019, em São Paulo.
A Mind Lab se orgulha em fazer parte dessa trajetória de amor pela educação junto com tantos professores exemplares!
